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29 novembro 2011

MARATONA DE HISTÓRIAS

História da Júlia
MARATONA DE HISTÓRIAS DA PRINCESA ISABEL
Uma das inúmeras coisas interessantes ocorridas na nossa Maratona de Histórias foi  a Júlia Leite , 1902, me aparecer com uma história mal assombrada, contada na hora da aula da Profª Eliane, que desse modo colaborou com o evento do dia 10 de outubro...uh,uh,uh, é a história da “Catacumba que chora”no Cemitério de Pernambuco, município de Abreu Lima, vizinho de Paulista, em Pernambuco.
Um grupo de crianças aproveitou um rombo no muro do cemitério para brincar lá dentro, contrariando as recomendações da avó de Júlia. Ela temia o cemitério, mais por força dos boatos a respeito da catacumba de uma moça chamada Luíza, que segundo o que o povo dizia, não  tinha se conformado com o que lhe havia acontecido e sempre se ouvia seu choro e iam ver ,  as suas lágrimas estariam escorrendo no cimento da catacumba...
Era finzinho da tarde e já estava começando a chuviscar, mas os túmulos eram sequinhos e davam bem para brincar de pique-esconde. Só uma catacumba estava úmida, ora, estava até com uns fios d’água escorrendo... Na plaquinha tinha um nome, acho que conheço , já ouvi falar dessa morta aí, Maria Luíza, por que é mesmo que eu me lembro tanto? Ih, Maria Luíza ! Foi um estardalhaço, pois os fiozinhos d’água estavam é escorrendo da sepultura daquela que não queria ter morrido, a mesma, a Maria Luíza? Daí para ouvirem o barulho de choro de gente foi um pulo, e foi num pulo que a garotada saiu correndo para o lado do portão do cemitério. Uma dessas crianças, porém, ai, porém – mais exatamente a Júlia, tal foi o seu pavor que nem viu que estava correndo em direção ao centro do cemitério. Corria tanto que o pé encostava nas costelas. A terra ali era barrenta e ela foi logo caindo num buraco, que buraco era aquele, fundo até sua cintura? Ela não conseguia subir, gritava e não era ouvida, pois os túmulos faziam barreira para o som da sua voz... Ficou   um bom tempo dentro daquela cova rasa. Após ser resgatada e ter relatado tudo para a sua avó, a menina ainda tomou uma bela de uma surra para deixar de ser teimosa e não fazer mais ouvidos moucos com os assuntos de assombro da  vó.
Será que foi um fato ou um pesadelo da menina Júlia, não ouvi bem este detalhe, pois as janelas do casarão onde é a Sala de Leitura já estavam batendo muito no fim desse dia de Maratona de Histórias da Escola Princesa Isabel, que dizem que ali... Bem , quem conta um conto...põe seu ponto e pronto.
                                                   (Autora: uma pessoa antiga que trabalha lá...(será?)




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